Bom dia,
Cada um de
nós já deve ter colocado, a si mesmo, a questão: "Quem foi este
senhor?" Para os mais
e menos curiosos fica a informação.
Este Senhor foi cabo de mar na Nazaré por mais de 20 anos e patrão da Barca Salva-Vidas "N.ª Sra. dos Aflitos". Nasceu a 15 de Fevereiro de 1854 em Ílhavo. Os seus pais, José Bernardo de Sousa Lobo e de Maria da Conceição Bitola, fixaram residência definitiva na Nazaré. Joaquim, aos 12 anos, embarcou para o Brasil, durante vários anos foi aos Bancos da Terra Nova à pesca do bacalhau. Posteriormente, instalou-se na Nazaré, onde constituiu família, sendo cabo de mar por mais de 20 anos, gozando das gerais simpatias da população nazarena. Foi condecorado com o grau de cavaleiro da Torre e Espada, e com medalhas de ouro, prata, cobre, e diplomas de louvor. A Torre e Espada foi-lhe concedida por decreto de 29 de Dezembro de 1906, e entregue com toda a solenidade no dia 1 de Janeiro de 1907. Houve um cortejo, sessão solene, inauguração do retrato que lhe foi oferecido pelos habitantes da Nazaré, que muito o estimavam, assistindo a estas festas o administrador do concelho, representando o governador civil do respetivo distrito de Leiria e juiz de direito da comarca de Alcobaça. No Boletim da Liga Naval Portuguesa, de Março de 1907, vem publicado o seu retrato acompanhado de biografia.
Este Senhor foi cabo de mar na Nazaré por mais de 20 anos e patrão da Barca Salva-Vidas "N.ª Sra. dos Aflitos". Nasceu a 15 de Fevereiro de 1854 em Ílhavo. Os seus pais, José Bernardo de Sousa Lobo e de Maria da Conceição Bitola, fixaram residência definitiva na Nazaré. Joaquim, aos 12 anos, embarcou para o Brasil, durante vários anos foi aos Bancos da Terra Nova à pesca do bacalhau. Posteriormente, instalou-se na Nazaré, onde constituiu família, sendo cabo de mar por mais de 20 anos, gozando das gerais simpatias da população nazarena. Foi condecorado com o grau de cavaleiro da Torre e Espada, e com medalhas de ouro, prata, cobre, e diplomas de louvor. A Torre e Espada foi-lhe concedida por decreto de 29 de Dezembro de 1906, e entregue com toda a solenidade no dia 1 de Janeiro de 1907. Houve um cortejo, sessão solene, inauguração do retrato que lhe foi oferecido pelos habitantes da Nazaré, que muito o estimavam, assistindo a estas festas o administrador do concelho, representando o governador civil do respetivo distrito de Leiria e juiz de direito da comarca de Alcobaça. No Boletim da Liga Naval Portuguesa, de Março de 1907, vem publicado o seu retrato acompanhado de biografia.
As gentes da Nazaré perpetuaram no tempo a estimação
pelo seu querido cabo de mar e símbolo da dura vida do mar, dando o seu nome à Prova de Natação em Águas Abertas
no mar da Nazaré.
Esta prova começou a ser realizada nos anos 50. Em 1981, um
grupo de pessoas voltou a juntar esforços para a reedição deste evento. No ano de 2013, um grupo de pessoas voltou a reunir esforços para uma centena de atletas,
no dia 15 de Agosto, marcarem presença nas águas da Nazaré, na
modalidade de natação.
Redigido por: Margarida Veríssimo da Florência
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